Independência do Brasil: um grito esquecido. No Sete de Setembro fiquei a frente da tv para ver o desfile do Sete de Setembro. Percebi, inicialmente, que as grandes redes não mudaram ou mexeram nas suas grades de programação. Elas fariam flashes durante a programação, até ai não tão surpreendente, posto que tem sido (se não me falha a memória) a postura comum delas, a pesar de serem concessão pública. O que é de surpreender é a atitude dos canais denominados educativos como a TVE Bahia que não transmitiu o desfile nacional.
Grave foram os canais: Tv Escola, Tv Senado, Tv Câmara, Tv Cultura de São Paulo (apenas os melhores momentos) que pelas características deveriam, ao menos, fizeram uma cobertura do desfile. A única que transmitiu que tive ciência, foi a TVE Rio (Radiobrás) que se desdobrou mostrando os desfiles de Brasília, Esplanada dos Ministérios, e Rio de Janeiro, da AV. Presidente Vargas. Desfie foi muito educativo, principalmente, o de Brasília que buscou incluir as diversas etnias da nação, grupos artísticos, ônibus caminhos da escolas, batalhões das três armas: Exército, Marinha e Aeronáutica, bandas entoando o Hino da Independência, Hino Nacional e outros, inclusive o presidente de Moçambique esteve presente ao desfile (coincidentemente hoje é, também comemorado independência daquela nação. No Rio de Janeiro buscou, além do desfile militar, ações sociais desenvolvidas.
A percepção que tive, vem de uma conversa ocorrida no Colégio Francisco Menezes, durante o conselho de classe, acerca do comportamento de alguns educandos: sem limites, sem bons referenciais, sem direito de sonhar, com um noticiário repleto de autoridades cometendo os mais diversosImpropérios nas diversas faixas da sociedade. Alerta-se que não se quer imputar a mídia nenhuma culpa. A reflexão era a de que as crianças, adolescentes e jovens não vêem, presenciam ou ouvem bons exemplos. Toda informação, notícias, ou assemelhados estão no âmbito da impunidade, não tem jeito, é assim mesmo. As Tvs, concessão pública, devem se ater a responsabilidade social na clareza de que elas lidam com um gigante continental, cujas características: culturais, sociais, econômicas e até de fuso horário precisam ser considerados.
Ora educandos: sem limites, sem bons referenciais, sem direito de sonhar serão que tipo de adultos? Uma nação que não mostram seus símbolos nacionais em rede de Tv, que não divulgam a importância da liberdade, da igualdade e da fraternidade, esperando que a escola o faça sozinha diante de um cenário de uma elite dirigente e empresarial agindo como traças, o que sozinha pode a escola? Como criar o sentido de patriotismo num jovem sem emergir na patrícia?
São contradições compreendidas e entendidas por iniciados, porém para os aprendizes são angustias, desilusão, sofrimento e sem opção ou perspectiva. E ai, os homens e mulheres de bem serão colocados no mesmo saco, não importando o bem que fizeram; somente que
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